Gerência de Saúde de Canoinhas realiza capacitação sobre Estomias e Tecnologias Atuais

A Gerência Regional de Saúde de Canoinhas realizou na terça-feira, 20, uma capacitação sobre Estomias e Tecnologias Atuais para os profissionais de saúde dos hospitais e municípios da região. Na oportunidade esteve presente a enfermeira especialista em Estomaterapia e que atua como assessora técnica de treinamento da Fufa SC /Convatec, Daniela Floriano. Foram repassadas informações sobre tipos de estomias, identificação de problemas precoces e tardios, dispositivos, acessórios e adjuvantes utilizados, leis e direitos dos estomizados e tecnologias atuais.

 

O que é a Estomia

 

A assistente farmacêutica e responsável pelo Programa dos Ostomizados da Gerência de Saúde, Andreia Silva, explica que a Estomia é uma abertura abdominal, realizada por meio de cirurgia para construção de um novo trajeto para saída de fezes e urina. Quando é realizada no intestino grosso, é chamada de Colostomia. “Dependendo do lugar onde será feita, será diferente a freqüência de evacuações e também a consistência das fezes. Quando é realizada no intestino delgado (fino), chamamos de Ileostomia”, explica.

Neste tipo de ostomia as fezes são inicialmente líquidas, passando, após um período de adaptação, a ser semi- líquidas ou semi-pastosas. Chamamos de UROSTOMIA quando é colocado um estoma para saída de urina. Pode ser temporária ou definitiva e em diversas faixas etárias desde o recém nascido até idades mais avançadas.

Segundo Andreia, a capacitação dos profissionais de saúde é muito importante para atualização quanto às novas tecnologias a fim de melhorar o atendimento ao paciente e aos seus familiares proporcionando, desta maneira, uma melhora na qualidade e vida, diminuindo possíveis complicações, a mais comum delas é o que chamamos dermatite periestomal, que nada mais é do que uma “assadura” na pele ao redor do estoma, geralmente devido à má adaptação da placa protetora. Isso exige uma investigação criteriosa para que as causas sejam descobertas e sejam tomadas medidas rápidas e eficazes. “Outro ponto relevante é a prevenção e o período de adaptação”, finaliza.