Conheça um pouco da origem e historia de Major Vieira
Major Vieira é um município brasileiro localizado no estado de Santa Catarina, com coordenadas geográficas de latitude 26°22’04” sul e longitude 50°19’41” oeste, a uma altitude de 786 metros. Em 2022, sua população foi estimada em 7.425 habitantes e o município ocupa uma área de 523,270 km².
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As principais localidades de Major Vieira são:
• Rio Bonito
• Rio Butiá
• Paiol Velho
• Pulador
• Rio Claro
• Lageado Liso
• Canudos
• Rio Novo
• Toldo de Cima
• Rio Vermelho
• Colônia Ruthes
• Serra Preta
• Agudos
• Colônia Santo Antônio
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A história de Major Vieira está fortemente vinculada à cidade de Canoinhas. No final do século XIX, os tropeiros que cruzavam a região com seus animais, vindos do Rio Grande do Sul em direção a São Paulo, se interessaram pelas terras férteis da região e passaram a se estabelecer em Colônia Vieira. O município homenageia Major Tomaz Vieira, uma figura importante na Guerra do Contestado, e também o primeiro superintendente de Canoinhas. Ele deixou um legado na história da região e de seus descendentes, que se estabeleceram em São José da Boa Vista, no norte do Paraná. O nome do município de Major Vieira foi dado em sua homenagem.
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A criação do Distrito de Colônia Vieira ocorreu pela Lei n° 195, de 23 de janeiro de 1924. Mais tarde, pela Lei Estadual n° 663, de 23 de dezembro de 1960, o município de Major Vieira foi oficialmente criado, sendo sua instalação concretizada em 23 de janeiro de 1961. Entre os primeiros habitantes da cidade estavam Joaquim Borges de Lima, Teodoro Bueno de Oliveira, Luciano J. de Paula, Otávio Fernandes de Souza, Gustavo Knoll, Augustinho Moraes dos Santos, Polidório de Oliveira, entre outros. O município tem forte presença de colonização alemã, italiana, polonesa e ucraniana.
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A principal atividade econômica de Major Vieira é a agricultura, destacando-se o cultivo de fumo, soja, milho e outros produtos alimentícios. O acesso ao município é feito pela Rodovia SC-477.
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Em pleno caminho dos tropeiros, o município de 7.425( IBGE 2022) habitantes é um núcleo de colonização polonesa. Embora também façam parte da história dos italianos, alemães e ucranianos chegaram em menor número no município. A economia é baseada na agricultura, principalmente no fumo, feijão e soja. Cavernas, quedas d’água e trilhas fazem parte do patrimônio natural do município. A Capela do monge João Maria, é a mais antiga de Major Vieira, fica na localidade de Campina Dos Santos.
A história de Major Vieira está intimamente ligada a Canoinhas. Nos fins do século XIX, os tropeiros cruzavam o território com seus animais, do Rio Grande do Sul a São Paulo, interessados pela rica terra, e fixavam residência em Colônia Vieira. Major Vieira foi considerado uma das maiores personalidades presentes na guerra do contestado e hoje uma das mais influentes personagens da História desse país, o Major Tomaz Vieira foi o primeiro superintendente de Canoinhas – SC, onde deixou sua marca na história com descendentes no município de São José da Boa Vista no norte pioneiro do Paraná, e deu origem ao nome do Município de Major Vieira localizado no no norte do Estado de Santa Catarina – SC.
Pela Lei n° 195 de 23 de janeiro de 1924 foi criado o Distrito de Colônia Vieira. A criação do Município de Major Vieira ocorreu através da Lei Estadual n° 663, de 23 de dezembro de 1960, sendo sua instalação oficializada em 23 de janeiro de 1961. Os primeiros habitantes de Major Vieira foram: Joaquim Borges de Lima, Teodoro Bueno de Oliveira, Luciano J. de Paula, Otávio Fernandes de Souza, Gustavo Knoll, Augustinho Moraes dos Santos, Polidório de Oliveira e outros. Possui colonização alemã, italiana, polonesa e ucraniana. A principal atividade econômica é a agricultura em especial o cultivo de fumo, soja e milho, dentre outras variedades de alimentos. Seu acesso se dá pela Rodovia SC-477.
Manoel Tomás Vieira – Major Vieira
Nasceu em 1859, em Barigui de Cima, em Araucária/PR.
Nomeado Juiz de Paz (1908) no distrito de Curitibanos/SC.
Como militar obteve as patentes de Capitão, Major e Coronel do Exército.
Foi comerciante, fazendeiro e ervateiro. Administrava uma grande área de terras que pertencia ao Estado e ficava na localidade onde hoje está a cidade que leva seu nome (Major Vieira/SC). Na época essa área era chamada de Campina dos Santos e, antes de se tornar município, chamava-se Colônia Vieira.
Era compadre, afiliado político e principal cabo eleitoral do Coronel Francisco Ferreira de Albuquerque, Superintendente (atual cargo de Prefeito) de Curitibanos, de 1907-1913. Relações que influenciaram na emancipação do distrito de Santa Cruz de Canoinhas (hoje Canoinhas/SC), na época pertencia a Curitibanos.
Manoel foi o fundador e organizador de Santa Cruz de Canoinhas (1911), e seu primeiro Superintendente (Prefeito), de 6 de dezembro de 1911 a 25 de julho de 1918. Tornou-se Comandante da Guarda Nacional local e desempenhou importante papel na delimitação do território do município.
Em sua administração, eclodiu na região de Canoinhas a Guerra do Contestado (1912-1916), gerada por diversos fatores (sociais, políticos, econômicos e messiânicos). Canoinhas foi envolvida no conflito, principalmente em 1914 e 1915, quando várias vezes a vila e povoados do interior foram atacados pelos revoltosos, tendo recebido mais de 2.000 soldados na disputa do território entre Paraná e Santa Catarina.
A população, líderes e pessoas influentes reagiram aos ataques em luta armada e o Prefeito Manoel contava com pequeno grupo do Regimento de Segurança de Santa Catarina, uma unidade de soldados do 16º Batalhão de Infantaria do Exército e grande número de civis para resistir à investida. O primeiro ataque a vila aconteceu na noite de 14 para 15 de julho de 1914.
Após o segundo ataque à vila, dia 17 de julho de 1914, Tomás Vieira fugiu. Diante dos acontecimentos a vila transformou-se numa praça de guerra e restaram muitos mortos. Depois do conflito, Canoinhas se desenvolveu e o município teve sua economia reativada pelo extrativismo vegetal da erva-mate e madeira. Somente em 20 de outubro de 1916, o acordo entre os dois Estados foi assinado e o município foi incorporado ao território catarinense.
Foi coproprietário da tipografia Viera & Terrens, em 1918, Presidente do Clube União Recreativa de Canoinhas (1915) e doou patrimônio particular, oito lotes urbanos, para a construção da Igreja Matriz Cristo Rei, no Centro da cidade.
Eleito Deputado Estadual ao Congresso Representativo de Santa Catarina (Assembleia Legislativa), com 2.120 votos, tomou posse à 10ª Legislatura (1916-1918). Para mesma legislatura foi eleito seu compadre, Francisco Ferreira de Albuquerque.
Em Canoinhas foi eleito Suplente de Vereador (1919) e Vice-Presidente do Conselho Municipal (1924-1926).
Faleceu em 3 de junho de 1927, em Canoinhas/SC.