CONSELHO TUTELAR DE MAJOR VIEIRA
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ECA: ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Brasil e o movimento pró-infância
Na década de 80, diversos setores da sociedade brasileira se uniram num movimento a favor dos direitos de crianças e adolescentes e pela melhoria da qualidade de vida dessa população. Com a redemocratização do Brasil, em 1985, o movimento por uma infância e juventude permeada de direitos, começou a ganhar mais força. Com a instalação da Assembléia Nacional Constituinte, em 1987, formou-se um grupo de trabalho que procurou sintetizar, em forma de dispositivo legal, os direitos humanos para meninos e meninas. Nasceu o artigo 227 da Constituição Federal – essa, promulgada em 05 de outubro de 1988. Ele foi a base para a elaboração do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Em 1989, integrantes de várias áreas da sociedade civil, do Ministério Público, do Judiciário e dos órgãos governamentais de todas as regiões do País começam o movimento pela criação do ECA, pois não havia mais compatibilidade entre a nova Carta Magna e o antigo Código de Menores.Naquele momento se dá o início de toda uma articulação, mobilização e colaboração nacional na construção daquilo que seria o ECA. Pessoas de todas as regiões do País se envolveram e, a comissão redatora, sediada basicamente em São Paulo, recebia, analisava e incorporava as sugestões. Foi um movimento nacional. |
No dia 13 de julho de 1990, foi sancionada a lei n° 8069, documento que dispõe sobre os direitos de crianças e adolescentes. Vida, saúde, alimentação, educação, esporte, cultura, dignidade, respeito. Esses são apenas alguns dos direitos assegurados pelo estatuto. Nascido de forte mobilização social, na época em que o Brasil se redemocratizava, o estatuto determina que todas as crianças e adolescentes, independentemente da classe social, religião ou etnia a que pertencem, sejam tratados de forma igualitária. De acordo com o Estatuto, a família, a sociedade e o poder público têm o dever de que os direitos das crianças e adolescentes sejam concretizados.